-... Então, eu passei o meu endereço a ele - disse ela.
- Eu não acredito. Você ficou louca? - disse Ana, furiosa com o que sua amiga havia dito - Está dando o seu endereço a um estranho? Não viu as reportagens sobre um serial killer que anda sequestrando as pessoas pela internet e depois retira seus órgãos para vendê-los?
- Oi garotas, sobre o que estão conversando? - perguntou Júnior, intrometendo-se na conversa das garotas. Elas olham para ele com uma face de desprezo e, enojadas, afastam-se dele que, baixando sua cabeça, encontra um papel amassado, o lê e se enfurece.
Na aula de informática, Monique estava teclando com o The Bad Boy em um chat.
Monique: Eu estou muito a fim de ver vc.!
The Bad Boy: Não se preocupe, hoje eu estarei ao seu lado...
Monique: Que horas você virá?
The Bad Boy: Ah, isso será uma surpresa. Aliás, os seus pais estão aí?
Monique: Não. Eles estão viajando.
The Bad Boy: Só um minutinho, algo requer minha atenção...
Monique: Tudo bem, eu espero.
The Bad Boy sai da sala eletrônica.
Um rapaz estava pendurado com um gancho em suas costas. O misterioso The Bad Boy ainda não havia retirado os seus órgãos. A vítima estava gritando demais, pois a dor era insuportável.
- Cale-se, idiota! - exclamou - Se continuar a gritar desse jeito eu vou arrancar os seus rins sem anestesia!
- Por favor, cara, me deixa ir embora! - implorou Fernando, a vítima que estava pendurada a um gancho - Eu não fiz nada á você!
Um celular começa a tocar: Era a mãe dele.
- Olha quem está ligando. Sabe quem é, Fernando? Sabe? É a sua mãe. E ela quer falar com você!
- MÃE! NÃO! SOCORRO, MÃE! - gritava Fernando com todas as forças. Ele tentava se soltar do gancho, mas a dor o impedia.
- FERNANDO? FERNANDO? É VOCÊ? - sua mãe gritava ao celular. Ela estava desesperada.
- Quer ver o seu filho? Não se preocupe, senhora. Você verá os rins dele amanhã na internet - o garoto desliga o celular e o joga no chão, quebrando-o.
Voltando a sala de bate-papo na internet, ele escreve a Monique:
The Bad Boy: Agora vou precisar sair de vez. Fique em casa. Eu estarei lá, hoje...
Ele saiu da sala por definitivo e olhando á porta de sua casa percebeu um homem vestindo uma capa preta, segurando uma faca, arrastando uma mulher. Ele sorriu e o cumprimentou dizendo:
- Oi pai!
CONTINUA
Nenhum comentário:
Postar um comentário